Aquelas coisas que a gente escreve pra ninguém ler! E depois acaba encontrando perdido no caderno e resolve publicar no blog.
Será que eu sofria de paixonite aguda, há exatamente dois meses atrás?
Será que ainda sofro?
Sofro não. Sofro?
rsrs.
Só pra avisar, não ando nessa "deprê". Apenas quis postar algo lá do passado! Acho que ajuda esquecer.
Isso me confunde muito, principalmente quando penso na música dos Lor Hermanos: "Que o esforço pra lembrar, é a vontade de esquecer"...
Será que o esforço pra esquecer é a vontade de lembrar?
sei lá... Eis o texto, escrito em uma aula de Literatura Americana, o pessoal discutia o livro "Até parece o Paraíso - Oh What a Paradise"... Não lembro do autor; vale lembrar que eu não costumava fazer isso em aula, só o fiz porque eu estava na condição de ouvinte convidada, uma vez que era dispensada daquela matéria. Não façam isso crianças!
Não lembro por qual motivo, escrevi essa frase para descrever a aula:
"Até parece o paraíso,
numa mesa Redonda,
Fala-se em festas e pêlos."
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Quero chorar todas as lágrimas
Para preencher o vazio que ficará
quando finalmente eu tirar você daqui de dentro.
Ficará um vazio.
Um coração aliviado.
Sem lembranças Tuas.
Sem hipóteses;
Sem sonhos;
Sem devaneios.
Ah!... Do que vale todo esse amor?
Se com toda loucura expressa
Não és capaz de perceber a veracidade?
Não te comove as horas que passo pensando em você!
Não te comovem essas lágrimas que agora brotam
desses olhos cansados de viajar em teu corpo imaginário.
Sonhos. Desejos.
Não sei se importarei
Acaso algum dia você aparecer
Oferecendo-me teus braços
Ou até mesmo uma flor.
Estarei tão acostumada
Com o fato de sonhar sempre,
Que não será novidade.
Pode me chamar de indiferente.
Ou sei-la-o-Quê.
A primeira vez que te quis,
Eu não te quis, foi algo natural.
Agora te quero e você foge
Como pássaro liberto da gaiola
Terei que não querer-te novamente!
Até que você venha pra mim.
My Love.
Até que você seja eu.
Eu seja você.
Mas, recíproco.
Recíproco.
Escrito em alguma noite do mês de novembro de 2007.
