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30 abril, 2011

Presente em Versos

A vida é cheia de surpresas.
Mesmo sabendo que acabei de digitar uma frase feita, é assim que inicio essa postagem para falar da surpresa que Sueli me fez.
Para quem não sabe, Sueli é uma super poetisa que cursou Letras na Faculdade Anchieta comigo. A gente se fala de vez em quando pelo orkut e em comentários do blog.
A Su é uma verdadeira desbravadora com as palavras, sempre se aventurando e expressando emoções e sentimentos vividos nos Momentos Incríveis de seu dia-a-dia, todos grande parte deles compartilhados em seu blog.
Outro dia abri o meu quase aposentado e-mail do Yahoo e encontrei lá a surpresa da Su, que me fez até chorar.
Fiquei emocionada com o que ela enviou: um poema escrito por ela, e para mim!
Fiquei muito emocionada com a sensibilidade da Su, com seu carinho e amizade.
Guardei o poema com carinho para compartilhá-lo aqui e onde for.

RARA FLOR
Para Jaque Flowers

O jardim estava pronto.
Com flores de todos os cheiros,
perfumes bem variados.
Um colorido intenso!

Eis que chega nova semente,
Se juntar as densas flores.
Em meio a temporada.
Cheia de novidades, lá do interior

Trouxe no saquinho: surpresa,
E um raro perfume de flor.
E entre os barulhinhos de silêncio:
Um lindo sorriso de amor!

Tão só! Sem companhia,
Quase tímida, mas guerreira,
Mostrou nos primeiros dias
Toda sua beleza.

Flor rara e maravilhosa!
Amiga de todas flores!
No jardim, acompanhou seu florir.
Cresceu aumentando a colheita.

Assim foi incorporando,
Ocupando seu espaço na turma,
Seu saber compartilhando.
Sua alegria espalhando.

Difícil esquecer a Flor,
mais nova e rara do jardim.
Que com seu perfume intenso,
fez todas as flores se abrirem!


(Sueli Rodrigues)               -       31 de março de 2011
Sei dizer que a Su me traduziu nesse poema. Obrigada pela homenagem, querida, Serei eternamente grata!
Você tem o dom! Parabéns!

13 fevereiro, 2011

Vizinhos: anjos ou demônios?

Para cada pessoa uma palavra tem um significado. Amor para algumas pessoas pode denotar o bem, a felicidade, boas lembranças; para outras pessoas significa decepção, ódio, tristeza, sofrimento. Tudo vai depender da experiência.

Há trinta e dois meses, quando resolvi morar sozinha, procurei desesperadamente por uma casa em um local sossegado, de preferência com entrada independente e sem vizinhos no quintal. Encontrei uma casa ajeitadinha, bem localizada, com valor do aluguel que cabia certinho no meu bolso. Mas, eu não estaria sozinha, teria de dividir o quintal com outra família ou pessoa que fosse morar na outra casa. Sem pensar muito, pois não haviam muitas opções de casa na redondeza. Mudei em Junho de 2008 e uma semana depois a família com três pessoas chegou para serem de fato meus vizinhos.

Fui logo com a cara deles, sossegados, tranquilos e com uma filha de dez anos, doidinha como eu. Logo ficamos amigas e era como se ela fosse a minha irmãzinha mais nova. Andressa não acreditava no início que eu era professora, só depois de me ver corrigindo textos madrugadas inteiras é que teve certeza do meu ofício. Ela passou a me fazer companhia em muitos momentos. Ouvia com interesse minhas histórias e experiências vividas na escola e acompanhou inteiramente o meu sofrimento de apaixonada.

Ficávamos acordadas até muito tarde, fazíamos vitaminas, sucos de maracujá com leite, temendo o barulho do liquidificador para não incomodar os outros vizinhos... Acompanhava-me nas caras e bocas também diante do barulho da impressora que trabalhava sem parar depois das 23h.

Brincávamos de tomar chá da tarde, de dançar, pular e cantar, tiramos fotos, fizemos as unhas, escovamos os cabelos, andamos de bicicleta, tivemos crise de riso e assistimos novelas, filmes e vídeos no youtube.

Minha amiguinha me acompanhou em muitas aventuras. Fomos ao Ibirapuera ver "O Pequeno Príncipe na Oca", recusamos amedrontadas às caronas oferecidas ao final da tarde. Fomos à Praia, ao Playcenter, Festa Junina e muitos outros lugares.

Seus pais, pessoas generosas, sinceras e prestativas. Sempre ali ao lado para o que precisasse. O engraçado dessa relação de vizinhos é que aconteceu como eu imaginava. Nenhum invadiu o espaço do outro e rapidinho chegamos aos trinta e dois meses de convivência. Não éramos daqueles vizinhos pegajosos, que ficam o dia todo um enfiado na casa do outro. Nos falávamos e nos ajudávamos sem precisar de um invadir a privacidade do outro.

Andressa, vizinha, irmã e amiga
Partilhávamos os sonhos, as vontades e as indignações com acontecimentos cotidianos. Andressa foi a primeira pessoa que abracei depois que saí do terreno onde será construído o meu apartamento. Abraçadas choramos como crianças, fiquei tocada com a sensibilidade da menina de treze anos, que acompanhou-me nesses quase três anos e sabia da intensidade do meu sonho e o quanto aquela notícia significava para mim.

Foram momentos únicos, não dividimos apenas o quintal e o tanque. Dividimos momento únicos. Infelizmente  por motivos de força maior, meus amigos e vizinhos tiveram que partir. Eu já sabia há um mês, vinha tentando não acreditar e adiava o choro cada vez mais. Hoje foi o dia da partida. Passei o dia pensando no que diria quando fosse dizer tchau. Não consegui pensar em nada, não gosto de despedidas, fico sempre muito sem graça. Foi triste. Nos abraçamos, choramos e desejamos que nossas vidas continuem com felicidade. Queria acompanhar mais de perto a nova fase da Andressa, eu disse o ano passado inteiro que ela viraria “emo”, ela ria e dizia que não. Agora não vou poder acompanhar muito de perto. Logo estará uma moça, com novas amizades e compromissos além da escola e novela. Espero de coração que ela cresça e que continue a pessoa maravilhosa que é.
Procurarei não perder contato com esses anjos que por trinta e dois meses moraram aqui ao lado de casa. Peço a Deus que envie pessoas boas para me fazerem companhia. Se fosse para escolher, eu os escolheria novamente. Vizinhos são anjos. Mas quando a gente mora de aluguel, um dia um dos anjos bate asas e vai embora.

23 outubro, 2009

Coração e estrelas

Preciso passar por aqui e publicar alguns pensamentos...
Tantos! Tantos! Pensamentos e fatos! Como o tempo permite acontecimentos!
Pouco tempo...

Não quero falar de acontecimentos nem de pensamentos,
apenas registrar aqui, um daqueles momentos de troca de palavras entre amigas.
A Li, que já foi tema de postagem aqui, mandou-me um scrap:

Lídia:

"Subject:: Números
Message:: Não gosto muito de números. Não me dou bem com eles. A verdade é que eu não os entendo, por isso prefiro ficar distante... Para não atrapalhá-los e vice-e-versa. Mas lembrei hoje de um certo número que acende alguma coisa aqui na minha cabeça, ou para ser mais exata, no meu coração mesmo. Quer saber qual é?? B612.
A gente sabe que esse número significa o mundo para alguém... Mas isso não quer dizer que ele não nos faça sentir bem de vez em quando... E não nos faça procurar alguma coisa em um céu cheio de estrelas."

Foi o scrap mais bonito e profundo que recebi.

Respondi ainda emocionada:

"Menina Lídia,
esse foi o scrap mais profundo e tocante que recebi até hoje.
Também não me dou bem com números,
uso-os de forma elementar.
B612.
Significa muito pra mim. E faz-me sentir bem...
Faz-me lembrar a doce gargalhada do pequeno habitante de lá...nem ao menos sei se é verdade...
Acreditar é olhar as estrelas e encontrar a resposta à pergunta do nosso coração.
Estrelas e coração. Ligação inevitável."

Do que falávamos exatamente?
De estrelas, sentimentos, Pequeno Príncipe.
Para alegria geral dessas amigas, Começou essa semana uma exposição dessa linda história.
Eu vou!
Lá na Oca!




03 janeiro, 2008

Definições para um novo amigo!

17 meses de conversas virtuais, os amigos resolvem se encontrar.
Depois do passeio Tour por Sampa, em uma conversa virtual:

Ele: Flowers, O que achou de mim?

Ela: Você é do jeito que eu sonhava, (a diferença é que tens uma dose de malandro!)

rsrs.

Uma amizade que eu espero que dure.

22 julho, 2007

Ainda sobre uma Flor (2)


...É tão bom saber que ela pode contar com os amigos!...

Começou tudo assim, quando ela acreditava que não podia contar com ninguém, que não tinha ninguém para ouví-la...muito enganada estava...

No primeiro grito de desespero que a Flor ecoou, o Anjo lá estava, ao seu lado, pronta a chorar junto e dividir as experiências... Desde então tem sido assim; o Anjo não pode estar sempre ao seu lado, mas é como se estivesse - com o auxílio de transmissores de mensagens, a Flor aconselha-se com o Anjo, ora junto e sempre fica mais calma, pois o Anjo é sensato, entende e chora junto, porque o Anjo também sofre. O Anjo também luta para esquecer uma raposa muito dispersa que ainda não percebeu o sofrimento do Anjo. Tão sonhador... isso é bom, pois a Flor influencia-se sonhando, e aos poucos vai esquecendo de tentar definir-te. Esquece de pensar em Você.

A Flor também identifica-se com a luta do Anjo, talvez por isso se entendem tão bem!

E assim, o inverno vai passando, as feridas estão sendo medicadas, a Flor fica feliz sempre que fala com a Lua, a Borboleta e o Anjo...

18 julho, 2007

Da ascensão de Uma Flor (1)

A série das comunidades ficará para os momentos em que a inspiração desaparecer. Ontem acordei inspirada...Resolvi escrever sobre uma certa Flor.

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Parece que tudo terminou. Foi como uma estação; poderia comparar ao Verão, que chega quente e cheio de novidades...Mas não! Foste um tanto frio ao desprezar uma Flor.

Então comparo-te ao Inverno, o que ele representa para ela: frio, doloroso, instável - mas que em certos momentos a flor até gosta de sentir.

O fato é que o Inverno proporciona um descanso que ela aprecia; diferente de você, que a fez desgastar todas as forças reunidas ao longo da vida, esperando pelas migalhas e folhas que você despachava, e que ela humildemente aceitava, na esperança de algo melhor.

Quando avistava as folhas caindo, sentia uma enorme alegria. Pensando: - Puxa! que ótimo, ela irá degustar a fruta...

Mas quando surgias, trazias apenas folhas secas. Ela enganada, um dia deixou-se levar acreditando que você fosse o príncipe beija-flor, e tornou-te conhecedor dos seus segredos....Sonhou e achou que já era Primavera, e que estava em um lindo Mar de rosas, somente Ela e você!

Mas o sonho durou apenas 12 badaladas, e a Flor-Cinderela, quando acordou viu que ainda era Outono...e continuou esperando por uma folha viva.

Hoje já é Inverno. Frio, doloroso, chuvoso e solitário, e já que a natureza não conspira nessa união, a Flor resolveu esquecer. Após muita espera e contínuas decepções, Ela resolve sair e perceber que assim como ela, existem elementos mais atrativos que as Estações - nas próprias estações!

A Lua a levou para conhecer as estrelas, que a aconselharam a cantar. Um Anjo, velho amigo da Flor, que mora distante, a instruiu a conversar com o Pai.

Assim ela fez. Saiu, dançou, divertiu-se, conheceu outras flores... e quando você apareceu, quase a fez cair em tentação. Mas o Anjo, a Lua e uma amiga Borboleta a acalmaram.

Hoje, apesar do frio, a Flor está felicíssima, conheceu o Sol. Ele parece a querer bem. Isso a Flor soube logo de cara!

Ela precisa correr e contar essa novidade aos seus amigos...o Anjo, a Lua e a Borboleta!