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28 novembro, 2012

Da efemeridade das flores



Lindas
Vivas
Alegres
Divinas.

Assim são as flores
Assim foram minhas margaridas
Há nove dias iluminaram e alegraram minha casa
Hoje estão se despedindo
murchando,
secando...
Ah, se eu fizesse milagres...
transformaria essa brevidade em imortalidade.

Teria um jardim.
Só pra ter margaridas por mais tempo perto de mim.

23 novembro, 2012

Manchete do Dia:

A nova morada foi feita com garrafa Pet de água Bonafont 1,5 ml

 Margaridas ganham nova morada feita com garrafa de Bonafont! “Estamos nos sentindo mais vivas e notáveis“ - declaram euflóridas... 
(Gazeta Florida)

21 novembro, 2012

Flores para Flowers!

Ontem estava saindo com o namorado da casa de um amigo dele, quando passei pelo canteiro de margaridas mais bonito dessa Primavera! Meu olho logo grudou nas flores e começou a sorrir. 
Não teve jeito! O olho forçou a boca a pedir para a dona da casa, uma amostra daquela alegria toda de canteiro de margaridas!
- A senhora me dá uma flor dessa?
Ela disse que sim. Os olhos brilharam de alegria! Margaridas são as flores que mais gostam de contemplar. Além de serem lindas, simples, singelas, são colírio, enfeitam a casa e convidam o sol pra brincar de entardecer na minha cozinha!! 
Ah, margaridas, se eu fosse flor, seria da sua família! 
Voltamos caminhando pra casa, final de feriado, a noite estava uma delícia. E eu segurando as margaridas, imperiosa, toda feliz por ter recebido não só uma, mas várias margaridas da Dona Maria! Que linda, tão generosa!
 Cheguei em casa, coloquei-as num copão da Coca Cola, não tinha vaso, foi no copo mesmo!
Ficaram lindas! Decidi que ficariam morando no copo da Coca Cola em cima do fogão. Elas adoraram o cantinho, pois logo à tarde tomaram um banho de sol, que fez com que ficassem ainda mais charmosas.


A convite das margaridas, o sol brinca de entardecer na minha cozinha


Adorei ganhar essas margaridas, que alegraram a semana e deixaram a casa mais bonita. Que as violetas não me ouçam/leiam, mas as margaridas são as melhores!

29 outubro, 2012

Mais uma leitura: O livro das Ignorãças


Estava hoje com minha turma da 1ª série do Ensino Médio na sala de leitura, quando em meio à arrumação das estantes, encontrei essa leveza de livro do Manoel.Separei-o para ler o quanto antes. Antes mesmo das 13h já havia lido, o resultado da leitura foi um estado de encantamento.
Manoel de Barros encanta mais uma vez com "O livro das Ignorãças". Um livro de arrancar suspiros, de aprender palavras, de relembrar o horizonte e ampliar o lirismo que se perde nas coisas cotidianas e banais.
Ah...o azul exagerado em meu olho, como no olho daquele menino lá dos fundos do quintal com suas latas maravilhosas.
Meu olho tem mania de exagerar azul, está sempre colocando meu coração em estado de paixão pelo céu, de "enamoramento" pelo sol e pelo luar. É por isso que vivo a registrar meus exageros de azul com o celular e câmera. Coleciono olhares exagerados de azul, coleciono paisagens manoelescas!
Manoel me desperta pros insetos, para aquelas pequenas coisas que costumo ignorar. Enquanto acho que aprendo, vou ignorando e ficando ignorante. Vou perdendo as coisas bonitas, porque se não olho, elas deixam de existir. E é como disse Felisdônio: "As coisas que não existem são mais bonitas".

Imagem de São Thomé das Letras MG - a caminho da cachoeira,
Meus olhos exageraram tanto nesse azul...

15 agosto, 2012

"Fazendo Ana Paz"


Quem me conhece sabe que sou fã de carteirinha da Lygia Bojunga. Descobri seus livros lá em 2009. Desde então venho lendo seus livros de forma insaciável. O Último que havia lido, foi "Dos Vinte 1". Dei uma desacelerada, pois fiquei com medo de ler os três restantes de uma vez e ficar triste... Enquanto isso reli "Bolsa Amarela" com meus alunos, vi entrevista no Programa Entrelinhas da TV Cultura e li outra no site "Educar para Crescer".

Foi quando topei com esse livro: "Fazendo Ana Paz"



Essa foi mais uma das minhas leituras relâmpago dos livros de Lygia Bojunga. Esperei tanto pra ler, que a sede já estava me sufocando. Foi na Bienal que resolvi terminar essa espera e agarrar de vez mais essa maravilha da minha querida escritora, que sempre me arranca suspiros, faz brotar sorrisos em meu rosto e umedece meus olhos nessa linguagem tão simples, tão Lygiana e nessa leitura tão envolvente e gostosa.
A leitura aconteceu entre o caminho de volta da 22ª Bienal do livro e um intervalo de aula. Maravilhada. Foi como fiquei durante a leitura.
Logo de cara reencontrei a Raquel (Bolsa Amarela), dessa vez soube como foi que ela nasceu, teimosa, insistente e determinada como era mesmo no seu livro.
Depois já me apaixonei pela Ana Paz menina. Teimosa, saudosa e terna...
Adoro essa coisa da trilogia que a Lygia publicou, essa relação do escritor com o personagem, essa briga, teimosia, insistência em existir, mesmo que apenas na ficção, mesmo que apenas no livro... Fez lembrar minha leitura do livro Paisagem...aquele Lourenço cabeça-dura!
É uma leitura diferente, que foge ao senso comum, quem está acostumado com enredos prontos, vai se decepcionar, mas quem curte o diferente, o novo, a curiosidade de saber como se sente a personagem vai adorar essa leitura.
Não posso deixar de dizer ainda que minha inspiração renasce sempre que leio Lygia...como já disse, sou toda sorrisos e suspiros...
Minha memória e sensibilidade ficaram logo aguçadas quando terminei a leitura, mas aguçadas de tal forma, que o lápis depressa se encaixou em minhas mãos e passou  escrever o que havia sentido. Rabiscando tímida e alegremente uma mensagem em agradecimento à Lygia, essa mulher que me escreve.
Preciso agradecer por me fazer mais uma vez lembrar tanto da minha criança interior, da casa que foi derrubada lá em Montanha, do tempo que passei lá na minha infância e parte da adolescência, do meu retorno lá ano passado, das minhas memórias com vovô Firmino e principalmente, da falta que me faz a calçada onde tanto brinquei, li e escrevi.

Fazendo Ana Paz - um livro que proporciona um resgate na memória. Resgate da infância, da menina que fui ontem, da mulher que sou hoje, das escolhas que fiz. Já me peguei muitas vezes nesse resgate, e muitas vezes vi que minha memória tem falhado.
Mas esse resgate da Ana Paz é encantador. É um desenho com palavras. Só lendo pra saber.

04 julho, 2012

Ah, Manoel...

Manoel de Barros tem o dom de escrever livros que emocionam essa pessoa que aqui escreve. Acabei de ler "O fazedor de Amanhecer". Um livro fofo, bonito e delicioso de ler. A sensação que os poemas causam em mim, são ímpares. É como se um colírio limpasse meus olhos e eu passasse a enxergar as coisas mais simples da vida. Os detalhes e sons que passam imperceptíveis no dia-a-dia: o barulhinho do silêncio, a formiga que incansável segue seu caminho trabalhando, os galhos secos da árvore largados no chão, o grãozinho da areia que passa imperceptível aos nossos olhos.
O livro foi indicado por um aluninho da quinta série no início do semestre, só tive tempo de lê-lo agora. O livro traz poemas de Manoel de Barros e ilustrações de Ziraldo. Como era de se imaginar, fiquei encantada, com olhos banhados em ternura poética. Manoel Brinca com as palavras e consegue causar em mim a simples emoção que é a poesia: colírio pros meus olhos!



Quem quiser enfeitar de poesia uns vinte minutos do dia, leia "O fazedor de Amanhecer".

01 julho, 2012

Hein??


Escrevo em direção ao nada,
Esperando que o vento 
Leve minhas palavras a algum lugar.

São palavras certas
afirmativas
mas que traduzem uma dúvida terceira
sobre a minha certeza

Querendo ou não
há confusão.
Duvida?

Minha constante dúvida é sobre a crença alheia da minha completa certeza!

Até quando?

30 junho, 2012

Modos de expressão

Não sei quantificar quantas pessoas felizes e infelizes existem no mundo. Muito? Pouco? Depende de como você interpreta felicidade. Há muitas formas de ser feliz, assim como há muitas formas de expressar sentimentos. Uma pessoa pode parecer feliz agora, mas daqui a alguns minutos estar infeliz por algum motivo repentino. Esse sentimento poderá ser notado, se a pessoa deixar transparecer (chorando, semblante triste, abatido, angustiado, com raiva...) ou poderá passar despercebido, se disfarçar bem, conversando, sorrindo e agindo naturalmente.
Há muitas formas de expressar sentimentos, por isso mesmo, não podemos generalizar as expressões dos sentimentos sendo taxativos, declarando por exemplo, que quem está sorrindo está feliz e quem chora está triste... Já vi muita gente chorar de felicidade e muita gente infeliz dando gargalhadas de causar inveja.
Algumas pessoas expressam suas emoções cantando, gritando, dançando, abraçando, beijando, escrevendo, representando, falando...ficando calado, chorando, sorrindo, mentindo...
Antes era até mais fácil acertar o que uma pessoa estava pensando, sentindo, bastava conhecê-la, observá-la, para extrair a essência...interpretar ações e comportamentos. Agora é muito mais difícil sabe o que se passa dentro de alguém, é preciso muito mais que conviver, fazer parte da rede social. Pois é, a rede social, essa ferramenta que alimenta falsas emoções e expõe uma vida paralela das pessoas, que montam um perfil que gostariam de ter, fantasiam uma vida perfeita, cheia de amigos, palavras bonitas e declarações de afetos...
Pra quem pensa que isso facilitou conhecer uma pessoa, está errado, penso que as redes sociais confundem seus usuários, que sentem-se perfeitos, super-heróis e sempre mocinhos... Não estou criticando as redes sociais, gosto e faço uso de algumas, mas não  me iludo criando uma vida paralela e nem deixo que isso me hipnotize. 

É raro quem publique o que realmente pensa ou o que está fazendo, é raro quem expressa de fato o que sente: medo, ciúmes, incerteza, paixão, alegria, cansaço, preguiça, gratidão ou certeza do que sente.

Não acredito em tudo o que leio, mas tenho certeza do que escrevo. Verdade universal? Não, apenas uma forma de expressão. palavras. 
Na dúvida do que isso tudo significa, melhor não se preocupar. Sentir já ultrapassa qualquer entendimento.



01 junho, 2012

É corrente, é?

É incrível a quantidade de papéis que jogam na minha caixinha de correios. É folheto de Pizzaria, de Gás, propaganda de Supermercados, lojas de materiais de construção, desentupidor, cartas oferecendo cursos exclusivos para a minha pessoa (sem nome - hahaha), Jornais daquela igreja que gosta de notícias super sensacionalistas (que gosta inclusive que gosta de ser manchete),  ímãs de geladeira e até as contas costumeiras.
Todos os dias tenho que recolher esses papéis indesejados, descartá-los, pegar o que interessa e deixar a caixa livre para o dia seguinte. Tenho mania de olhar a caixinha de Correios, porque adoro receber cartas, apesar de não recebê-las com grande frequência em minha residência, a última recebida foi da querida Jaque R., que por sinal não respondi até hoje.

Saindo para trabalhar hoje pela manhã, encontrei no chão um papel escrito à caneta com letra de forma. Assustada, fui logo ver o que era, imaginando ser uma carta doida de algum pedinte, ou até mesmo alguma atividade de algum aluno vizinho (nunca se sabe até onde vai o desespero deles por nota).
Quando peguei o papel, já comecei a rir, era uma tentativa de corrente, algum tipo de promessa sendo paga. Não gosto de correntes, nunca fiz e sempre que me deparo com uma, quebro.
Olhei o papel e ao constatar que era uma corrente, pensei em deixá-lo no chão, mas o olho bateu logo no título, comecei a rir, não teve jeito, peguei para compartilhar.Não pelo fato de ser uma corrente, mas pelo excesso de desvios ortográficos (erros, hehe), trata-se de uma pérola. A melhor do ano até agora.

Imagino a boa intenção ou a gratidão da pessoa que teve o trabalho de "copiar dez cópia" para entregar na rua essa humilde oração. Imagino também que essa pessoa nunca leu a oração "Pai Nosso" em lugar algum, a oralidade atropelou a escrita! Nenhum preconceito linguístico da minha parte, mas pelo Amor do Pai Nosso, não vamos assassinar a língua assim, ainda mais usando o nome do Pai.
Achei que fosse para fritar o papel, ou algo do tipo, mesmo assim não ia conseguir, estava de saída e achei que o papel daquele jeito já estava no ponto da gargalhada. 
Lamento pelo Sr. Correntista, tive que quebrar a corrente, escaneei, não vou copiar dez cópias, dá muito trabalho escrever esse idioma... Ainda bem que não tinha nenhuma das famosas maldições.  Ri demais.



09 maio, 2012

Eterna Infância

Num dos meus acessos de Jaquelinices diárias, perguntaram:
- Você não teve infância?
- Tenho.

Pra que vou querer ser adulta, quando sei que é tão bom ser criança?
(Jaqueline Flores)

30 abril, 2012

Meu Sentir

Não sei explicar o que sinto
Talvez porque não possa ser explicado
Apenas sentido,
Assim mesmo:
Sentido
Sem sentido.
Inexplicável
Certo
Confuso
Bagunçado...

Sem sentido e verdadeiro.

Só sei dizer que é bom...

(Flowers, 2012)

28 março, 2012

Memória da Alfabetização

Há mais ou menos um mês, comecei o Curso de Pedagogia EAD, respondendo ao fórum sobre aquisição da escrita - do desenho à palavra, comecei a lembrar como esse processo aconteceu comigo.
Sempre gostei muito de escrever e aprecio quem faz isso tão bem que chega a transformar em arte, estou longe de ser uma artista com as palavras, mas procuro traduzir aquilo que sinto fazendo uso da escrita.
Nem todo mundo pensa em como acontece esse processo de aquisição da escrita, só sabe que aprendeu a escrever e pronto.

Essa fase da aquisição da escrita é tão gostosa, e por isso mesmo, acredito que deve acontecer sem pressão, para que a criança não fique traumatizada. Deve acontecer de forma natural e encorajadora.
Lembro bem de quando eu tinha entre cinco e seis anos, antes de iniciar a 1ª série, eu morria de vontade de escrever, via os cadernos e livros da minha irmã (que estava na 4ª série) e morria de vontade de ler o que havia lá e escrever como ela. Pegava o caderno e rabiscava linhas inteiras de garatujas e pedia que minha mãe e irmã lessem o que estava escrito.
Elas improvisavam a leitura e eu ficava muito feliz, achando que já estava escrevendo de verdade, antes mesmo de ir à escola. Fico feliz com esse incentivo da minha mãe, que mesmo não tendo estudado Pedagogia, nem mesmo o Fundamental Completo, encorajou-me a escrever, não me desmotivou dizendo que não havia nada escrito lá, que eram apenas rabiscos.
Tenho vivo em  minha memória um momento que aconteceu na 1ª série, minha professora, chamada Rossana deu a imagem de um sino e pediu que criássemos uma frase. Prontamente escrevi: "O sinal bateu na capela Plim Plim". Minha professora ficou tão feliz com aquela frase, que chamou minha mãe na escola para ver e ficou uma semana exibindo meu caderno para a turma inteira.
Parece uma frase boba, mas para uma criança de seis anos, é uma grande realização. Sinto isso porque lembro claramente a felicidade da minha professora quando viu minha primeira frase. o encorajamento da minha professora, da minha mãe e irmã, foram de grande importãncia para mim.
Acredito que isso fez toda a diferença na minha formação inicial, tanto que no primeiro semestre na primeira série (sem frequentar pré-escola) já lia e escrevia, estava alfabetizada.

15 março, 2012

Inspiração Lygiana: A guarda-chuva azul-clarinho

Do último mês para cá, estou sendo beneficiada por uma overdose do livro "A Bolsa Amarela" da minha querida Lygia Bojunga (estou lendo o livro para as minhas cinco salas do Ensino Fundamental). Quem passa por aqui, sabe que sou fã apaixonada dessa escritora desde 2009. Hoje lá na reunião pedagógica na escola da Prefeitura, fiquei com os olhos banhados em lágrimas falando com uma colega sobre a minha paixão pela Lygia, não me acostumei ainda com esse sentimento, mas é assim sempre que falo da Lygia e de todo meu encantamento por ela, acho que entro em transe, fico hipnotizada, revivo toda a emoção sentida desde a minha descoberta, até minha busca constante por seus livros.
Depois da conversa com a Simone, a emoção continuou ali, me cutucando, pedindo pra virar palavra, suplicando de tudo de era jeito para virar logo história. Me peguei em diversos momentos do dia imaginando a história dos objetos que carregava, da minha agenda, até a minha sombrinha roxa. Já noite, no último dia de curso CFC, perdida nos detalhes da sombrinha da colega ao lado, escrevi a história da guarda-chuva azul-clarinho. Inspirada, é claro! na história da guarda-chuva da Raquel do livro "A Bolsa Amarela".

***                     ***                   ***                  ***                 ***

A Guarda-Chuva de cabo azul clarinho
Por: Jaqueline Flores 
Essa é a história de um guarda-chuva que antes de sair da fábrica, quando ainda estava sendo feita, não sabia muito bem o que se tornaria, se um guarda-chuva forte e robusto (desses pretos, enormes, que são ótimos pra ameaçar os olhos dos pedestres em dias de chuva), ou uma sombrinha delicada, daquelas que enfeitam bolsa de mulher e deixam o dia muito mais colorido, seja noite, dia chuvoso ou dia de sol.
Celeste trabalhava lá na fábrica que fez a guarda-chuva, estava dando acabamento em uma grande remessa (colocando o tecido - deixando a peça com cara de homem ou de mulher), quando topou com um guarda-chuva de cabo azul-clarinho. Celeste adorava olhar o céu durante os dias ensolarados, ela achava que o céu azul era a coisa mais bonita de se olhar, quando saía na rua nos dias ensolarados, ficava ainda mais alegre e sonhadora.
Celeste achava que em dias de chuva, o mundo ficava com ar triste, as pessoas só carregavam guarda-chuva homem, todo preto, deixando o dia ainda mais cinzento. Pensando em tudo isso, com o guarda-chuva  (ainda sem tecido) de cabo azulzinho nas mãos, ela decidiu que aquele seria um guarda-chuva mulher, colocou nele uma seda branca, toda salpicada de estrelas azuis, verdes e amarelinhas...Dessa forma, a guarda-chuva deixaria o dia mais colorido, quem a visse, lembraria logo de um lindo dia de sol.
A Guarda-chuva saiu da fábrica toda satisfeita, tinha gostado de vir ao mundo com essas cores tão vivas e com a função de enfeitar o mundo. Foi morar provisoriamente em uma barraca de um vendedor muito animado, numa rua bem movimentada, onde as pessoas só gostavam de guarda-chuva homem, a guarda-chuva não via muito sentido nisso, mas esperou paciente até o dia em que teria uma função além de enfeitar o mundo na barraca do Sr. Animado.
A existência da Guarda-Chuva ganhou sentido e mais alegria, quando Josefa, que gosta de tudo alegre e chamando bastante atenção, comprou a Guarda-Chuva do Sr. Animado e saiu feliz da vida, cantando na chuva, toda orgulhosa por ser dona de uma sombrinha tão companheira e tão charmosa...
Quando saía à rua, a Guarda-Chuva de nome JAHO Umbrella, sentia-se a guarda-chuva mais feliz do mundo, pois sabia que sob a cabeça da Josefa, tornava-se um pedacinho do céu, que a Celeste gostava tanto.
 
Depois que escrevi a história e dei pra Josefa ler, nasceu o momento para registro da JAHO, a guarda-chuva saiu do anonimato no curso de CFC, tudo isso por causa do livro "A Bolsa Amarela". 

04 março, 2012

MOMENTOS INCRÍVEIS: TRI POEMA - TRÊS POETISAS

Publiquei a foto do meu muro recém pintado na minha timeline, e eis que nasce um poema pelas mãos da Sueli Simão, com contribuição da Jaque Ribeiro...um tripoema...uma conversa a três que virou poema, uma poersa, um converma...

Imagem de Jaqueline Flores

AMAR-ELO
Meu muro amarelo!
Vestido para comemorar a Copa.
Quem sabe o Brasil Hexacampeão...
Amar-elo, amar-ei..
Lá vai meu muro virando poesia
Na boca da Su.
Elo com o ouro.
Elo com o Sol.
Amar-elo é mais que início de poesia.
É poesia viva! Em mil cores bem ali.
Reanima a vida.
Enche de bossa.
Ah! Meu muro amarelo.
Lá vai o muro virando poesia.
Enchendo a vida de Alegria!

Sueli Rodrigues, Jaqueline Flores, Jaquee Ribeiro


Confira a Postagem Original em:
MOMENTOS INCRÍVEIS

24 fevereiro, 2012

Da inspiração

Sou uma menina que escreve
Mas que só se inspira na dor
ou
Quando sofre por amor
 Se feliz, esquece

Nenhuma letra aparece
Sou toda sorriso,
Suspiro...
Poesia em flor!

15 fevereiro, 2012

Abraço de Professora


Hoje pela manhã, entrei na sala e ouvi de uma aluna:

"Professora, posso te dar um abraço?"
Eu disse que podia...
Ela me abraçou tão gostoso...
um abraço tão bonito e carinhoso...
A sala não entendeu nada,
mas aquele abraço fez minha alegria triplicar.

Quando eu digo que sou professora,
muita gente me olha com ar de pena...
O que é isso minha gente?
Tô feliz, ganho para receber abraços
 e contagiar com os vírus da Leitura e Alegria!

Se tem uma coisa boa
É abraço sincero de criança!
Abraço: é quando as almas conversam!