Ah...a escrita! Desde que me entendo por gente ela faz parte da minha vida. Antes mesmo da escrita convencional, eu já adorava fazer garatujas pra minha irmã ler.

Escrever pra mim é um gosto que tenho desde sempre, ultimamente tem faltado tempo e motivação para praticar a escrita, o que me deixa um pouco desolada, porque gosto de escrever e quando começo não quero mais parar.
Engraçado lembrar da minha infância cercada de livros e cadernos, sempre tive um jeito muito particular de escrever. Jogada no chão, muitos cadernos e livros em volta, cercada por palavras, sentia-me uma ilha, ali eu navegava sem pressa, tão despreocupada que muitas vezes acordava com minha mãe me chamando para a cama, dormia com os livros, essa era uma cena constante.
Essa cena da infância veio-me à memória agora porque mês passado estava eu desesperada escrevendo meu artigo para o Curso de Pedagogia, "como sempre, deixei para terminar em cima da hora", peguei-me cercada pelos livros, aquela cena me fez lembrar na hora as minhas manias de infância. A única diferença é que não estava no chão e estava escrevendo no computador.
Não perdi minha mania de cercar-me por livros, mas fazia tempo que não me pegava assim...foi tão bom relembrar, fiquei tão nostálgica que até tirei uma foto.
Se eu soubesse que a escrita me acompanharia por tanto tempo, teria guardado meus cadernos da adolescência, era lá que eu traçava metas, desabafava e colocava as inspirações diárias. O último que me recordo, era um caderninho de capa cinza, encadernado, 48 folhas. Escrevi nele todo, mas deixei-o na casa da minha vovó quando vim morar em São Paulo. Queria muito encontrar com aquela escrita de dez anos atrás. Só pra entender porque é que assim que escrevo.
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Eram mais de dez livros me cercando - foi bom relembrar |
2 comentários:
Eu sei como é Paulo Bruno 6ºC
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