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18 março, 2007

Sorte de hoje:



Uma imaginação bem canalizada é fonte de grandes proezas
[ o orkut e suas frases feitas...]

[ Tem dia que dá vontade de rir!]


Você já teve a sorte parecida com a minha?

será que a sorte vem mesmo no realejo???

Eu já tirei...

Não teve nada a ver!

mas a musiquinha era linda!

13 março, 2007

Faltou um...

Eu ia parar de falar dos fofoqueiros...
mas lembrei-me de um que não podia faltar...
Com as novas tecnologias... e tudo que ela oferece...surgiu uma nova modalidade de fofoqueiros:
Os virtuais...Sim! aquele indivíduo que está sempre na sua página inicial do "orkut", fazendo aquela visitinha, você nem fala direito com ele e todos os dias ele está lá...
Nem tem a cara-de-pau de deixar um recado, "oi estou fuçando sua vida..."
Não me incomodo. Tanto que não entrei na onda de apagar os recados...Não falo nada demais lá mesmo...
Mas ultimamente me irei com um primo...pois ele ficava lá em casa, espiando pelas minhas costas com quem eu estava falando, e depois ainda ia cobrar da pessoa qual era o assunto da minha conversa...
Como ele não conseguiu colher nada assim, ficou uns quinze dias visitando meu perfil do orkut, para ver se encontrava algum coisa!
Coitado...tempo perdido!
Deu vontade de rir na cara dele...mas deixei ele quebrar a cara sozinho...
Vou encerrar esse assunto por aqui...
Porquê já deu pano pra manga e ficou muito chato!

Ps: dia triste ontem...perdi um grande amigo...]
Sampa...descansa em Paz amigo...

11 março, 2007

Resumindo ...

Achei melhor fazer um resumo dos foqueiros. Já que são muitos e eu estou com tempo curto para atualizar o blog. São livros para ler e atividades a cumprir. Fica só a vontade de reproduzir e dar segmento aos contos em que aparecem os fofoqueiros. Mas como disse a blogueira Bel; eu precisaria de um blog só para esse assunto.
Portanto, falarei apenas dos 2 últimos. Obrigada pelas visitas gente! Estou me sentindo lida! Dicas e críticas são aceitas.


Ano passado morei em Atibaia, e lá na rua morava o "Seu Joel". Um senhorzinho magro, pequeno e de muita fala.
Ele usava como disfarce para tomar conta da vida alheia um "boteco" chamado Ponto Certo.
Podia ser, o ponto certo de ficar sabendo da vida alheia.
Coitado, vai ver ele nem fazia por mal.
Quando passava alguém com uma bolsa ele gritava, "Vai viajar?"
Aquilo dava nos nervos. Não sei como, ele sabia quantos cômodos havia dentro de todas as casas da rua. Tomei bronca dele. Que além de ser fofoqueiro explorava as pessoas enfiando a faca no preço dos seu produtos...

Deixarei de falar dele, porque muito me exalto. O atual é o "Seu Zé". Mais conhecido como "Zé Mentira". Ele é uma figura cômica. Tem uma barriga, que poderia emprestar ao papai-Noel, e uma barba sempre por fazer; exala um cheiro desagradável...Não sei de ele gosta muito de tomar banho. O fato é que ele incomoda. Pelo fato de ficar na porta do salão de beleza onde trabalho. Tudo bem que ele é o dono do ponto. Mas faça-me o favor! Tem gente que não suporta!
Acho ele cômico, pela maneira como ele age quando encontra as pessoas. Diz logo, "já tá sabendo quem morreu essa noite?" "roubaram a casa de Fulano ali em cima."
"Menina, amanheci hoje com uma dor nessas pernas!''...
"A muié loirinha que passa aí, tem um amante que quer alugar o meu ponto aí do lado"...
"O cara que vai embora do bairro, tá alugando a casa por esse preço...ele não aluga nunca!"
E por aí vão as conversinhas fiadas dele, que se tiverem atenção, vão longe. Ele sempre inicia a conversa anunciando a morte de alguém.

Associo ele ao João Romão do Livro "O cortiço" do Aluízio Azevedo.
Seus pontos em comum são muitos. Eis dois:
* João Romão fôra morar com Bertoleza, que tinha uma casa de herança.
- Zé foi morar com A Nadir, que tinha uma casa de herança

* João Romão constrói um cortiço.
- Zé constrói cômodos para alugar, mas os inquilinos não aguentam muito tempo, pelo fato dele intrometer-se em suas vidas.

E por aí vai...
Ele não me incomoda muito, tirando o "cheiro", porque nem fico tanto por lá, e quando passo por ele, falo somente o indispensável; apenas para evitar a fadiga.


Ps: fim da série fracassada...pelo tempo e pela falta de paciência.

06 março, 2007

Arquétipos By Flowers - Parte I

Continuando as histórias dos fofoqueiros da minha vida...
Agora lembro-me de uma senhora que conheci aos 7 anos de idade, quando eu morava na Serra - ES.
Seu nome era Dona Geni. Era pequena, magrinha e usava sempre um lencinho estampado na cabeça. Possuía um jeito bem peculiar. Seus olhinhos brilhavam por novidades, tanto para obtê-las, como para transmití-las.
Quando minha mãe chegava em sua casa, ela oferecia logo um cafezinho e dizia:
- Senta minha filha, um pouquinho, descansa!
E daí saía ligando um assunto ao outro..
Mas não eram coisa bobas. Ela sabia da vida das pessoas do bairro inteiro e ainda das pessoas que moravam em Montanha (cidade citada no pôst anterior, comum à ela também, e que fica a 6 h da Serra.).
Dava conta de quem "tava pra ter neném, quem tinha amazeado"...

Achava curioso, como ela podia saber de tanta coisa de longe, já que ela nem tinha telefone...vai ver mandava cartas...
Eu gostava de ir lá, não só porque ela me dava café, mas porque em sua sala havia um presépio montado...era lindo... e enquanto a fofoca comia solta lá na cozinha, eu ficava admirando a beleza daquele trabalho tão lindo que ela fazia...Parece que ela fazia algo além de saber da vida alheia.
...

03 março, 2007

Arquétipos By Flowers - Introdução


Hoje deu vontade de escrever sobre arquétipos. Segundo o Dicionário Aurélio são tipos de seres criados pela sociedade. E estudando a literatura Brasileira encontrei muitos tipos de arquétipos.
Machado de Assis, Manuel Antônio de Almeida e Aluízio Azevedo, entre outros, Mostram de forma bem clara os arquétipos criados pela sociedade na época retratada.
Lendo esses livros, haverá sempre uma Parteira, um Médico, o Barbeiro, A encalhada, A puta, A viúva, O mocinho, O fofoqueiro...

Pois! É do fofoqueiro que pretendo falar, mas do arquétipo atual, encontrado em vida real, personagens comuns ao meu dia-a-dia, e os encontrado no decorrer da minha vida. Contarei por partes, conforme for lembrando de fases da minha vida.
Passei uns 3 anos da minha adolescência morando na cidade onde nasci. (Montanha - interior do ES). E lá pude notar muitos tipos de fofoqueiros.
Em sua maioria, senhores aposentados, entre 55 e 70 anos com nenhuma ocupação além de irem ao Banco mensalmente e ao Mercado fazer a "feira do mês".
Havia ainda a senhora Dona de casa, que levava o filho na escola e se deixava ficar na calçada, a espiar a vida alheia.
A rotina deles não falhava. Levantavam lá pelas seis, tomavam seus cafés, e rumavam para as calçadas para desejar "Bom Dia" a quem passasse. Lá pelo meio-dia, eles já tinham o "script” completo do Jornal vespertino, que tinha início sempre lá pelas duas da tarde. Sem antes do almoço e da hora da sesta.

Os assuntos eram sempre os mesmos; quem traiu Fulano, quem saiu com Cicrano, quem se juntou com Beltrano... O assunto do Jornal Nacional, a Crise do país, a seca, a fome, política, novela e assuntos comuns e blá, blá, blá...

Era engraçado assistir à cena e ver que meu avô fazia parte dela. Mais engraçado ainda era ver que todos os dias no fim da tarde; Ele, o vizinho da frente e o do lado direito acabava discutindo muito alto por causa da política nacional comparada com a do tempo em que eram jovens.
Era incrível como o vizinho da frente (Seu Geraldo - mais conhecido como Peito de capivara) gritava mais alto que os outros, e acenava, se debatia. Enquanto o da direita (Zé Neném - mais conhecido como tremedeira) tremia sem parar enquanto tentava gritar mais alto para abafar os gritos do S. Geraldo. E meu avô Firmino ficava de pé na calçada limpando a garganta (Rhaaam, Rhaaam!) tentando iniciar um discurso estilo o “Sermão da Sexagésima”, que se iniciava sempre com: “Lá fora...”. Ele sempre fazia referências de tempos remotos... Em que eu nem sonhava em nascer.
O fato é que com toda essa discussão, as pessoas que iam descendo a rua, acabavam parando e sempre davam suas opiniões no “debate”. Um desconhecido na cena, seria capaz de perguntar que briga era aquela.
A discussão só tinha fim ao cair da tarde, quando começava o Jornal local, eles voltavam para dentro das suas casas, para jantar e descansarem do longo dia de debate.

[continua...]

PS: desculpem pelo desenho infantil...me empolguei com o do último post.

01 março, 2007

O Caos do metrô...


É camaradas!
tentei transmitir nesse "pobre desenho do Paint" o desespero que sinto ao entrar no metrô nos horários de "pico".
Fiz uso dele hoje, às 19:00 h.
E fui justo para a linha vermelha. Hiper-lotada!
Deu vontade de sair correndo ao ver tanta gente se empurrando.
Imaginem...incontáveis pessoas voltando do trabalho, indo estudar, outras batendo pernas...
Estava no meio da multidão na Estação da Sé. E na minha frente haviam duas garotas conversando. Atrás delas tinha um cara. O metrô chegou e a multidão começou a espremer-se. Umas delas gritou:
- Aiiii! tem uma coisa em minha bunda.! (era a maleta do cara de trás).
O cara olhou feio e disse num tom sarcástico:
- Não é "pinto" não!.. Pra essas "vagabundinhas", tem que falar logo assim! Ela pediu ...eu dei a resposta!
Vi o ódio no rosto dela.
Fui empurrada para dentro, quase esmagada. E ainda tive que suportar o "bafo" de cachaça de alguns cidadãos que faziam parte do trajeto.
Me segurei na porta até chegar ao meu destino. Cheguei sã e salva!
Espero não ter que ir para aqueles lados por tão cedo!