Assalto.
A gente sabe que acontece a todo instante e com todos à sua volta, mas nunca acha que vai acontecer com você.
Pois acontece!
Eu que achava que nunca seria vítima de assalto, acabei caindo em uma esparrela.
Antes desse acontecimento, achava que faria o maior dos escândalos e não deixaria o bandido levar os meus pertences.
Imagina!
Quando desci do carro e pegava a chave para entrar em casa, um carro parou na esquina e de dentro dele saiu correndo um mau elemento.
Com arma na mão, ele apontou para nós (Eu e o meu companheiro)...
Não acreditei no que via, fiquei paralisada, quando ele correu em nossa direção eu só consegui ver a arma e imediatamente abaixar a cabeça.
Obedecendo ao que ele dizia, levantamos as mãos, todos os pertences jogados ao chão....
"Mão na cabeça!
Chave do carro!
Celular!
Tem alarme aqui?
Tá tudo aqui?"
Quando tudo foi entregue, e ele se encaminhava para o carro, parou e bradou: "E a moça coloca a bolsa no chão!"
Muda, e tremendo, larguei a bolsa no chão, um gemido baixinho saiu da minha garganta...
"Sai andando!" "Anda!.."
Saímos andando, o chorou brotou, o desespero bateu,
toda a reação que eu imaginava ter foi ofuscada pelo medo de uma arma...
Aquele material bélico que tira vidas e persuade as pessoas a entregar o que é delas!
Fiquei triste, assustada e preocupada...
Fui à casa da minha tia, fiquei lá...Me perguntando "onde estariam as coisas nossas levadas por aquele ser?"
Triste...
O que me conforta é o fato de estarmos bem, graças a Deus, não nos fizeram nada.
Quando passo em frente casa, a cena vem à minha cabeça...
Espero que o tempo apague logo essa cena chata da minha mente!
Depois que acontece com você,
fica aquela sensação que de você será sempre a próxima vítima!
28 outubro, 2008
14 outubro, 2008
O calor chegou!

Felicidades! O sol bateu em minha porta e eu abri.
Senhoras e senhores, o sorriso de uma menina está de volta, mais radiante, mais saltitante.
O sol é para mim como a lua é para o mar.
Fico tão feliz ao sair na rua, e ver tudo iluminado, as pessoas andando, sem agasalhos, sem guarda-chuva, sem poças de lama, tudo sequinho, tudo ilumindado.
Tenho vontade de sair correndo e gritando: "Que lindo dia, que lindo dia!"
As pessoas abrem a boca para reclamar do calor, e eu peço: "Por favor, não reclame, está tão lindo assim!"...
Ainda não é o Verão, é a primavera anunciando que ele vem por aí, mesmo assim, já fico feliz!
Ah o verão!!!!
08 outubro, 2008
Fluxo de Consciência - Parte I
Uma menininha um dia sonhou.
Sonhou que seria professora.
Que entraria em uma sala linda.
Limpa.
Com aluninhos ávidos a aprender.
Todos sentados em fileira.
Sentados.
Cadernos abertos.
Atenciosos.
Prontos a receber e passar conhecimento.
Prontos a interagir.
Assim, a menininha cresceu.
Chegou à faculdade.
Cursou português, inglês, psicologia,
como seria lidar com esse sonho
que na realidade seria outra coisa.
Em vez de sentados,
os alunos te recebem de pé,
pulando,
falando,
gritando,
jogando bolinhas de papel.
Lutinhas.
Xingamentos.
Batalhas travadas.
Explicar matéria?
É...uma tarefa desafiante.
A garganta arranha,
porque as vezes é necessário usar o grito.
Isso dói no peito.
Não há caderno,
Não há lápis.
Não há borracha.
Não há livros.
Há desinteresse. Isso tem de sobra.
Temo pelo interessados,
Sonhadores,
Como a garotinha que sonhava tempos atrás.
Tomara que eles não conheçam a frustação.
Não estou totalmente frustada.
Mas sinto uma pontinha de desgosto.
Algumas pessoas fazem-nos desanimar.
Não quero...
Ainda vou insistir nesse sonho,
Afinal,
Sou brasileira!
Sonhou que seria professora.
Que entraria em uma sala linda.
Limpa.
Com aluninhos ávidos a aprender.
Todos sentados em fileira.
Sentados.
Cadernos abertos.
Atenciosos.
Prontos a receber e passar conhecimento.
Prontos a interagir.
Assim, a menininha cresceu.
Chegou à faculdade.
Cursou português, inglês, psicologia,
como seria lidar com esse sonho
que na realidade seria outra coisa.
Em vez de sentados,
os alunos te recebem de pé,
pulando,
falando,
gritando,
jogando bolinhas de papel.
Lutinhas.
Xingamentos.
Batalhas travadas.
Explicar matéria?
É...uma tarefa desafiante.
A garganta arranha,
porque as vezes é necessário usar o grito.
Isso dói no peito.
Não há caderno,
Não há lápis.
Não há borracha.
Não há livros.
Há desinteresse. Isso tem de sobra.
Temo pelo interessados,
Sonhadores,
Como a garotinha que sonhava tempos atrás.
Tomara que eles não conheçam a frustação.
Não estou totalmente frustada.
Mas sinto uma pontinha de desgosto.
Algumas pessoas fazem-nos desanimar.
Não quero...
Ainda vou insistir nesse sonho,
Afinal,
Sou brasileira!
18 setembro, 2008
Cantando e dançando eu vou...
Vou pra onde?
Vou sempre caminhando (pulando) cantando e sorrindo, ouvindo as pessoas me chamarem de doida, não ligo...
"Baladas..."
Acho que estou envelhecendo...
Na última quarta-feira fui ao Vera Bar...
Um barzinho normal até certas horas, onde uma banda toca pop rock e as pessoas bebem (exceto os motoristas da rodada)...
Depois de um momento formam-se dois grupos: o clube do Bolinha e o da Luluzinha.
O clube da Luluzinha sobe para assistir ao show dos "go-go boys"(será que é assim que escreve?)...Há momentos em que as meninas podem subir no palco para dançar com os dançarinos.
Os garotos ficam no andar inferior assistindo as dançarinas descerem pelo cano.
Quando o show termina, os meninos sobem e se misturam com as meninas!
É uma coisa de louco!
Eles sobem daquele jeito!
Atacando tudo o que veêm pela frente!
Fiquei apavorada com aquela situação...foi a minha segunda vez lá...
Deu uma vontade repentina de ir embora daquele lugar, sair correndo...Fiquei martelando na minha cabeça: "O que estou fazendo aqui?"
"Quem são essas pessoas?"...
Tive que me espremer em um canto da parede com minha prima e amigos para que uma daquelas bocas e mãos vorazes não me atacassem.
Fiquei observando os homens que estavam circulando pelo escuro ambiente: olhavam atentos procurando alguma garota que correspondesse aos seus desejos, mal se esbarravam, já estavam grudados, ela na parede, e ele explorando o corpo dela com as mãos...
Mal diziam se cumprimentavam...depois se desprendiam, e voltavam a circular pelo salão (que não é muito grande). Logo, já estavam grudados com outra pessoa...
Coisa estranha...
depois a balada termina, todos cansados, acabados, suados...
Mortos...
vão para casa, casa um para seu lado, barraquinha do cachorro-quente, ponto de ônibus, carros e caronas...
Alguns daqueles que trocaram beijos lá em cima, acabam indo dormir juntos, para terminar o que começaram...
Alguma coisa nisso tudo me incomoda... não consigo aceitar tudo que acontece nas baladas.
As vezes até beijo alguém, quando vejo que a pessoa tem um papo legal, ou até fico conversando pra ver no que dá...
Mas na maioria das vezes vou para dançar e me divertir...
Isso deixa os caras revoltados, achando que estou fazendo corpo mole!
Paciência! não sou obrigada a beijar quem não conheço!
Vou sempre caminhando (pulando) cantando e sorrindo, ouvindo as pessoas me chamarem de doida, não ligo...
"Baladas..."
Acho que estou envelhecendo...
Na última quarta-feira fui ao Vera Bar...
Um barzinho normal até certas horas, onde uma banda toca pop rock e as pessoas bebem (exceto os motoristas da rodada)...
Depois de um momento formam-se dois grupos: o clube do Bolinha e o da Luluzinha.
O clube da Luluzinha sobe para assistir ao show dos "go-go boys"(será que é assim que escreve?)...Há momentos em que as meninas podem subir no palco para dançar com os dançarinos.
Os garotos ficam no andar inferior assistindo as dançarinas descerem pelo cano.
Quando o show termina, os meninos sobem e se misturam com as meninas!
É uma coisa de louco!
Eles sobem daquele jeito!
Atacando tudo o que veêm pela frente!
Fiquei apavorada com aquela situação...foi a minha segunda vez lá...
Deu uma vontade repentina de ir embora daquele lugar, sair correndo...Fiquei martelando na minha cabeça: "O que estou fazendo aqui?"
"Quem são essas pessoas?"...
Tive que me espremer em um canto da parede com minha prima e amigos para que uma daquelas bocas e mãos vorazes não me atacassem.
Fiquei observando os homens que estavam circulando pelo escuro ambiente: olhavam atentos procurando alguma garota que correspondesse aos seus desejos, mal se esbarravam, já estavam grudados, ela na parede, e ele explorando o corpo dela com as mãos...
Mal diziam se cumprimentavam...depois se desprendiam, e voltavam a circular pelo salão (que não é muito grande). Logo, já estavam grudados com outra pessoa...
Coisa estranha...
depois a balada termina, todos cansados, acabados, suados...
Mortos...
vão para casa, casa um para seu lado, barraquinha do cachorro-quente, ponto de ônibus, carros e caronas...
Alguns daqueles que trocaram beijos lá em cima, acabam indo dormir juntos, para terminar o que começaram...
Alguma coisa nisso tudo me incomoda... não consigo aceitar tudo que acontece nas baladas.
As vezes até beijo alguém, quando vejo que a pessoa tem um papo legal, ou até fico conversando pra ver no que dá...
Mas na maioria das vezes vou para dançar e me divertir...
Isso deixa os caras revoltados, achando que estou fazendo corpo mole!
Paciência! não sou obrigada a beijar quem não conheço!
12 setembro, 2008
Motivos
"O desespero não é em vão.
Se ela quis voar, é porque tinha asas..."
Vocês não vão mais me fazer chorar.
Por que???
- Já estou chorando, e chorei tudo que podia...
Agora quero transformar essas lágrimas em flores, colhê-las e dedicar-lhes um lindo jardim...
Que é pra ver se vocês compreendem o meu desespero...
Já sonhei voando tantas vezes,
acho que foi correndo de vocês...
Mas na real, eu não consigo fugir...
Então vocês compreenderão meu desespero...`
É pelo bem...
Não é pelo mal...
Eu só quero que cantem junto comigo
a canção mais bonita que já ouvi,
que entrem em meu sonho e vejam,
que lá, apesar das dificuldades somos todos felizes...
As palavras duras que disse, não são para todos...
São se quiserem,
mas se não quiserem, são também...
Palavras ditas no desespero,
o motivo?
vocês todos sabem...
Mas não mudam...
Um dia vão mudar,
eu como não largo o desespero, gostaria que fosse já.
* Palavras dedicadas aos alunos da 5A...Um desabafo de uma professora desesperada....
Não quero ser inimiga!
Se ela quis voar, é porque tinha asas..."
Vocês não vão mais me fazer chorar.
Por que???
- Já estou chorando, e chorei tudo que podia...
Agora quero transformar essas lágrimas em flores, colhê-las e dedicar-lhes um lindo jardim...
Que é pra ver se vocês compreendem o meu desespero...
Já sonhei voando tantas vezes,
acho que foi correndo de vocês...
Mas na real, eu não consigo fugir...
Então vocês compreenderão meu desespero...`
É pelo bem...
Não é pelo mal...
Eu só quero que cantem junto comigo
a canção mais bonita que já ouvi,
que entrem em meu sonho e vejam,
que lá, apesar das dificuldades somos todos felizes...
As palavras duras que disse, não são para todos...
São se quiserem,
mas se não quiserem, são também...
Palavras ditas no desespero,
o motivo?
vocês todos sabem...
Mas não mudam...
Um dia vão mudar,
eu como não largo o desespero, gostaria que fosse já.
* Palavras dedicadas aos alunos da 5A...Um desabafo de uma professora desesperada....
Não quero ser inimiga!
04 setembro, 2008
Em que mundo Estamos?
Mundo mundo vasto mundo!
Sempre encaro a vida, as coisas tão bem, tão alto-astral, tão leve...
Mas não sei...Não sei...
Não sei nem o que vim escrever hoje, tanto tempo sem passar por aqui, tanta coisa pra dizer, e as coisas de repente não saem...
A luta diária nos prende tanto, tanta coisa para ser feita e as vezes o ócio ainda consegue invadir as nossas vidas!
Não sobra nem tempo para colocar as ideias para fora!
Todos os dias uma história, sorrisos, lágrimas, sorrisos de novo, canções que se formam, palavras, gritos, gestos, olhares, beijos, abraços, amigos, alunos, família, amigos, pessoas que vão e vem...
E o mundo não pára nunca. E as pessoas não mudam nunca; ou se mudam, passam a se parecer com aquela que já conhecemos, e o mundo segue, cheio de comparações, metáfora, metonímias, hipérboles e quanta figura de linguagem couber nesse contexto!
Lições que aprendemos, esquecemos, tombos, ajudas, ombros, frases de caminhão, de cartão, presentes, aniversários, bolos, velas, balões...
Promessas, políticos, eleição, proposta, dívida, corrupção...
Jogadores, olimpíadas, lutas, choros, sorrisos, medalhas, patriotismo, decepção, emoção, culpa, choro, sorriso, fama, esquecimento, mídia, sensacionalismo...
Cadeia infinda de coisas ligadas e interligadas, uma só música cantada por muitas bocas, esperança, mesmice, mudança, descrença...
Raiva, tristeza...O que será que sinto agora enquanto escrevo esse fluxo de consciência???
O leitor, por favor, não repare, hoje tive um dia difícil, cheio de tudo um pouco que falei aqui, não roubaram minha dignidade, mas acho que um pouco da minha paciência, apareço depois para contar o dia de uma professora como eventual, como ela se sente, como é tratada, o que espera e o que recebe em sala de aula...
Depois contarei mais...o dia de uma professora de um curso profissionalizante, cheia de sonhos, esperanças...
Posso também contar o dia de uma professora que leciona para o Terceiro ano do Ensino Médio...que vê tanta coisa!...
Meu Deus, paro por aqui...Esse fluxo não termina hoje...
Olhos de ressaca, como diria Machado de Assis, ardendo pelas lágrimas passadas minutos atrás.
Sempre encaro a vida, as coisas tão bem, tão alto-astral, tão leve...
Mas não sei...Não sei...
Não sei nem o que vim escrever hoje, tanto tempo sem passar por aqui, tanta coisa pra dizer, e as coisas de repente não saem...
A luta diária nos prende tanto, tanta coisa para ser feita e as vezes o ócio ainda consegue invadir as nossas vidas!
Não sobra nem tempo para colocar as ideias para fora!
Todos os dias uma história, sorrisos, lágrimas, sorrisos de novo, canções que se formam, palavras, gritos, gestos, olhares, beijos, abraços, amigos, alunos, família, amigos, pessoas que vão e vem...
E o mundo não pára nunca. E as pessoas não mudam nunca; ou se mudam, passam a se parecer com aquela que já conhecemos, e o mundo segue, cheio de comparações, metáfora, metonímias, hipérboles e quanta figura de linguagem couber nesse contexto!
Lições que aprendemos, esquecemos, tombos, ajudas, ombros, frases de caminhão, de cartão, presentes, aniversários, bolos, velas, balões...
Promessas, políticos, eleição, proposta, dívida, corrupção...
Jogadores, olimpíadas, lutas, choros, sorrisos, medalhas, patriotismo, decepção, emoção, culpa, choro, sorriso, fama, esquecimento, mídia, sensacionalismo...
Cadeia infinda de coisas ligadas e interligadas, uma só música cantada por muitas bocas, esperança, mesmice, mudança, descrença...
Raiva, tristeza...O que será que sinto agora enquanto escrevo esse fluxo de consciência???
O leitor, por favor, não repare, hoje tive um dia difícil, cheio de tudo um pouco que falei aqui, não roubaram minha dignidade, mas acho que um pouco da minha paciência, apareço depois para contar o dia de uma professora como eventual, como ela se sente, como é tratada, o que espera e o que recebe em sala de aula...
Depois contarei mais...o dia de uma professora de um curso profissionalizante, cheia de sonhos, esperanças...
Posso também contar o dia de uma professora que leciona para o Terceiro ano do Ensino Médio...que vê tanta coisa!...
Meu Deus, paro por aqui...Esse fluxo não termina hoje...
Olhos de ressaca, como diria Machado de Assis, ardendo pelas lágrimas passadas minutos atrás.
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