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23 julho, 2009

Criando coragem!

Estou com acúmulo de atividades. Muitas tarefas a fazer, tudo bem que estou em recesso escolar e preciso descansar, mas quando estava para entrar, eu sabia que teria que fazer algumas coisas e voltar para a escola com elas prontas. Tratam-se de coisas que eu comecei e que preciso voltar com elas prontas. Vou listar algumas mais urgente que lembro agora:
  • Digitar, formatar e imprimir o livro de memórias da sexta série;
  • Tirar cópias dos livros e preparar o evento de lançamento;
  • Criar os dois blog-livros;
  • Planejar aulas do terceiro bimestre e elaborar o plano na íntegra;
  • Planejar aulas do Tec - Terceiro módulo.
Entre outras atividades, essas são as mais urgentes, registro aqui, para não dar uma de louca e esquecer tudo. Ando saindo bastante e deixando essas pequenas obrigações de lado. Na verdade, também preciso lavar a minha louça e minha roupa, faz um tempinho que não encosto na pia nem no tanque! (maravilha!!!)

Entrei em recesso no dia 14. Já fui ao show do Victor e Leo, do Dudu Nobre, fui ver Uma noite no Museu 2, Harry Potter e o enigma do Príncipe, A Era do gelo 3, fui à 25 de março, ao Mercado Municipal, já ajudei na organização da festa Julina da família, participei dessa festa que foi até as cinco da manhã do dia 19, fui à capacitação do Telecurso Tec, cozinhei feijão, passei três dias na minha tia, conversei em ingês pelo skype, ouvi e cantei músicas ao som de violão, também pelo skype...Comprei e li três vezes o livro O amor do pequeno Príncipe, li blogs, ajudei criar dois, disse que amava, abri uma conta no Twitter e estou aprendendo a usá-lo.
Enfim, me diverti bastante, mas agora é hora de lembrar da minha pequena lista de obrigações acima.
Assim que terminar todas as tarefas, antes do dia 29, volto aqui para contar. E colocarei o link dos blogs para comprovar, não são simples tarefas! São projetos que precisam dar certo!

Coragem Flowers! Coragem!

15 julho, 2009

Lembrança boa

Tempos atrás, quando eu ainda morava em Atibaia, na casa da minha amiga e irmã Bu, assistimos um filme chamado Em seu Lugar, filme divertido e que valoriza muito as relações familiares, no final há a citação de um poema que nunca esquecerei. Muito lindo e tocante. O poeta é desconhecido, procurarei algo mais dele, palavras encantadoras.

Eis o poema:

"Eu carrego seu coração comigo
Eu o carrego em meu coração
Eu nunca estou sem ele
Onde quer que eu vá
Você vai, meu querido
E o que quer que eu faça sozinha
Tem você, meu querido

Eu não temo o destino
Porque você é o meu destino, meu doce
Eu não quero o mundo, por mais belo que seja
Porque você é meu mundo, minha verdade

Este é o maior dos segredos que ninguém sabe

Você é a raiz da raiz,
O botão do botão
E o céu do céu
De uma árvore chamada vida
Que cresce mais alto do que a alma pode esperar
Ou a mente esconder

Este é o milagre que distancia as estrelas

Eu carrego seu coração
Carrego no meu coração"

e.e. cummings

11 julho, 2009

O poeta e a gramática

Eu sabia fazer poemas.
Como? Não sei.
Só sei que escrevia.
Isso quando eu era pequena.
Tinha um caderno.
Tinha lápis.
Tinha inspiração.
Eu era poetisa.

Ironia.

Fiz Letras.
Achei que fosse escrever um livro.
Publicar todas as minhas poesias,
e escrever outras melhores...
Toda a inspiração se foi.
Ficaram as orações subordinadas adverbiais.
Os adjetivos.
As locuções adjetivas.
As análises.
Mesóclises.

Poeta não estuda.
Poeta põe a palavra no papel como o apaixonado põe sentimento no beijo.
Poeta não sabe porque rimou.
Simplesmente a rima acontece.
Ele não fica ali pensando se a rima será rica ou pobre.
O poeta não está preocupado com as aliterações.
Com as metáforas.
O poeta sente sua alegria triste,
sem ao menos saber que tomou posse de um paradóxo.

Se os poetas se preocupassem com a gramática,
em vez de expressar sentimentos;
O mundo deixaria de ser colorido.
Seria chato.
Não seria poesia.

Não tenho mais poesia.

As que eu fazia quando pequena,
ficaram guardadas,
no quartinho de bagunças da minha vó, na Bahia.
Devem ter sido lançadas fora,
faz muito tempo...

10 julho, 2009

Decisões internas.

O dia em que resolvi amar de verdade, esqueci que você existia.
Descobri que posso viver sem esperar que você note esse milagre.
Eu existo.
Não se preocupe em entender nada que passou, que está.
Nada que virá.
Se agora escrevo, é pra colocar em jogo tudo que de vez em quando entala aqui.
Fazer o que com essa saudade besta que sinto de você?
Vou atirá-la no poço.
Não vou ficar aqui me alimentando da sua indiferença.

07 julho, 2009

"Reasonhidade"

Quando eu era pequenina, tinha o sonho de ser professora.
Meu sonho hoje é realidade.
Sou professora porque sonhei isso pra mim. Porque lutei para conseguir o que tenho.
Conquistei meu espaço.
Conquistei o conhecimento.
Paguei caro por ele, não foi com dinheiro,
Não foi com chantagem,
Foi com dedicação.
Muitas noites em claro, fazendo trabalho.
Fazendo unha por muitos sábados.
Exercendo com prazer a leitura.
Ávida para aprender.
Ávida para orientar.
Hoje me sinto uma pessoa realizada.
Agora em busca de mais sonhos.
Com vagar. Mas sempre.

A mediocridade não vai me contagiar.
Falta de imaginação e sonho?
Também não.
Nasci para ser diferente.
Para fazer a diferença.
Quem não trabalha, procure uma rede e vá dormir.
Mas por favor, não atrapalhe o sonho dos outros.
O sonho da flor é real.
Mexer com meu sonho é mexer com o céu inteiro,
É tentar derrubar todas as estrelas.

Em vão.
Não desisto.
"Me atiro do alto e que me atirem no peito, da luta não me retiro".
Sabe porque?
Pelo simples motivo que aqueles meninos e meninas precisam de alguém que acredite neles.
Eu vim de lá.
Não sou superior.
Sou exemplo. Sou espelho. Sou gente. Sou flor. Sou toda sentimento. Não tente atingir esse coração. Aqui moram sonhos. E cuidado, eles tornam-se reais!

05 julho, 2009

O que mais dói?

Amar e não ter o direito de demonstrar o amor.
Simplesmente porque o amado recusa o sentimento.
Recusa contato.
Trata com indiferença.
E demonstra possuir total felicidade longe de você.
Pura provocação.

Sofrer calada.
É o que mais dói.
Dói o desejo de arrancar esse sentimento daqui de dentro.
Dói ver uma amizade que você achava que era verdadeira entrar pelo ralo aos poucos.
Dói bater o cotovelo na quina da porta.

Ainda bem que as dores são passageiras.
Amizade e amor quando verdadeiros duram para sempre.

Construindo algo sólido agora. Sem dor.