Em 2007 assisti uma entrevista do Jô com o Roberto Carlos Ramos. Um nome até então estranho aos meus ouvidos, mas que dali pra frente tomei-o como referência de luta e sobrevivência.
Quando falo em Roberto Carlos, não falo do Rei Roberto Carlos e sim do ex interno da FEBEM que hoje é Mestre, pedagogo, educador e contador de histórias.
Ano passado, a história desse homem foi lançada nas telonas, O contador de histórias (2009), dirigido por Luiz Villaça, ficou pouco tempo em cartaz, o que me causou grande inquietação.
Não entendo porque histórias de verdade não são valorizadas como deveriam. Lembro que na semana do lançamento não pude ir ao cinema, na semana seguinte quando resolvi assistir, já havia saído de cartaz. Perguntei à funcionária do shopping porque o filme não estava mais em cartaz, ela achou que eu estivesse falando do Contador de histórias - Forrest Gump. Deixei pra lá. Continuei minha busca em outros lugares, quase ninguém sabia do filme, nem nas banquinhas de filmes baixados havia informação, sempre que perguntava, era a mesma resposta em forma de pergunta "Forrest Gump? O contador de Histórias?" "Só tenho o 1, o 2 ainda não chegou". Saía dessas banquinhas com ar de indignação. Não sei porque filmes da Xuxa ficam um semestre inteiro em cartaz...
Resolvi buscar informação na locadora, onde também não obtive muito suscesso, tive que me contentar com trailers do Youtube e esperar até o lançamento em DVD.
Semana passada tive um insight, entrei no Submarino e comprei o filme. Chegou ontem, hoje verei sem falta. Vou compartilhar com muita gente, por aqui, o contador de histórias tem outro sinônimo: Roberto Carlos Ramos, em vez de Forrest Gump.
Essa entrevista é muito boa, foi onde começou a minha paixão por essa história tão verdadeira, que apesar de dramática, fez-me rir muito.