Há dias em que acordamos com olhar poético. Vemos poesia no nascer do sol, no café da manhã, no trânsito parado, na notícia do rádio, num simples frase de um aluno, na simples brisa do vento a tocar a face durante uma viagem.
Curto demais as coisas simples da vida, tenho um pouco de Rubem Alves no olhar, descobri isso no pouco que já li dele.Nesses dias tão cheios de notícias repetitivas, a gente precisa descobrir algo novo, e pra ser novo, surpreendente, precisa vir das pequenas coisas. Como o brotar de uma violeta da Primavera, justo aquela que você não molha...Isso merecia destaque na mídia.
Estava falando do olhar poético. Outro dia tive uma descoberta poética aqui dentro de casa, que quase me fez chorar de tanta alegria!
Gosto muito de chás, não mais que café. Mas gosto de chás. Naquela onda de frio que fazia no meio do ano, comprei três sabores diferentes de chá Leão. Em um desses dias congelantes, resolvi preparar um chazinho para tomar antes de dormir.
Foi nesse momento que descobri poesia pura na caixinha de chá! identifiquei-me tanto com aquela descrição poética, que tive certeza que aquilo havia sido feito pra mim! Tratei logo de pegar as outras duas caixas, li com voracidade, como quem procurava desvendar um enigma, chamei a Andressa (minha vizinha) e compartilhei com ela aquele sabor poético! Contei pra minha sister Lih (via msn) e fiquei tão encantada com aquela descoberta que passei dias falando.
Para quem não conhece Chá Leão, escaneei as descrições de cada caixinha. Meus olhos viram poesia pura nessa descrição, chego a pensar que a pessoa que as criou é muito parecida comigo: vê poesia nas coisas simples. Por que não colocar poesia na caixinha de chá?Eis as caixinhas pela ordem de leitura
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Bom Chá!