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01 junho, 2012

É corrente, é?

É incrível a quantidade de papéis que jogam na minha caixinha de correios. É folheto de Pizzaria, de Gás, propaganda de Supermercados, lojas de materiais de construção, desentupidor, cartas oferecendo cursos exclusivos para a minha pessoa (sem nome - hahaha), Jornais daquela igreja que gosta de notícias super sensacionalistas (que gosta inclusive que gosta de ser manchete),  ímãs de geladeira e até as contas costumeiras.
Todos os dias tenho que recolher esses papéis indesejados, descartá-los, pegar o que interessa e deixar a caixa livre para o dia seguinte. Tenho mania de olhar a caixinha de Correios, porque adoro receber cartas, apesar de não recebê-las com grande frequência em minha residência, a última recebida foi da querida Jaque R., que por sinal não respondi até hoje.

Saindo para trabalhar hoje pela manhã, encontrei no chão um papel escrito à caneta com letra de forma. Assustada, fui logo ver o que era, imaginando ser uma carta doida de algum pedinte, ou até mesmo alguma atividade de algum aluno vizinho (nunca se sabe até onde vai o desespero deles por nota).
Quando peguei o papel, já comecei a rir, era uma tentativa de corrente, algum tipo de promessa sendo paga. Não gosto de correntes, nunca fiz e sempre que me deparo com uma, quebro.
Olhei o papel e ao constatar que era uma corrente, pensei em deixá-lo no chão, mas o olho bateu logo no título, comecei a rir, não teve jeito, peguei para compartilhar.Não pelo fato de ser uma corrente, mas pelo excesso de desvios ortográficos (erros, hehe), trata-se de uma pérola. A melhor do ano até agora.

Imagino a boa intenção ou a gratidão da pessoa que teve o trabalho de "copiar dez cópia" para entregar na rua essa humilde oração. Imagino também que essa pessoa nunca leu a oração "Pai Nosso" em lugar algum, a oralidade atropelou a escrita! Nenhum preconceito linguístico da minha parte, mas pelo Amor do Pai Nosso, não vamos assassinar a língua assim, ainda mais usando o nome do Pai.
Achei que fosse para fritar o papel, ou algo do tipo, mesmo assim não ia conseguir, estava de saída e achei que o papel daquele jeito já estava no ponto da gargalhada. 
Lamento pelo Sr. Correntista, tive que quebrar a corrente, escaneei, não vou copiar dez cópias, dá muito trabalho escrever esse idioma... Ainda bem que não tinha nenhuma das famosas maldições.  Ri demais.



Um comentário:

Su Simon disse...

jACKIE...
MUITO INTERESSANTE SEU RELATO, OU CRÔNICA... GOSTEI TANTO QUE QUERO PERMISSÃO PARA UTILIZAR SEU TEXTO NA MEU ARTIGO SOBRE ALFABETIZAÇÃO, POIS É DISSO QUE EU FALO.
BJO
SU