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25 outubro, 2009

Só pra lembrar que escrevo

Há dias em que a vontade de escrever surge muito grande.
Parece até a vontade que a dona da Bolsa Amarela não quis libertar...tô achando que essa vontade fugiu da bolsa e veio parar aqui dentro de mim.
Uma semana já com essa inquietude pra escrever. Tenho duas laudas no word salvas aqui, mas não tenho coragem de postar, é muita bobeira pra jogar na rede.


Vou aproveitar a vontade de escrever e contar a todos como é a experiência de fazer uma prova para concurso público.
O cão.
É. Estudei, não tanto quanto deveria, na verdade enrolei bastante. O fato é que senti isso hoje. Senti falta de tanta informação. Não adianta chorar sob o gabarito errado. Não sei o resultado ainda, o que há de ser, será, fui com o conhecimento que tinha e todo o meu desejo de exercer a profissão que tanto gosto e escolhi por amor: professora.
Tanta gente critica, fala mal, diz isso e aquilo outro, mas se fosse tão péssimo assim, não teria aquela multidão hoje pra fazer a prova.
Vai passar quem se preparou muito bem e quem já vivencia a política educacional do município de São Paulo.
O que sei é que uma prova assim não mede a competência de ninguém, mede se você sabe interepretar, ler de carreirinha, se ao menos procurou ler e saber como é a filosofia educacional do Município.
Fui lá e digo desde já que preciso continuar estudando, minha meta é passar, senão nesse, no próximo...Pelo menos já sei o nível das perguntas e a pressão que é vivenciar esse momento.

Ouvindo: TM
Lendo: Manuelzão e Miguilim
Planejando e almejando muitas coisas. Vontades fortes que crescem aqui dentro.

PS: Hoje criei uma frase, não sei se já foi dita por alguém, mas taí:

"Tem gente que se acha tanto que acaba por se perder das outras pessoas."

24 outubro, 2009

The winds of change!

Amanhã é um dia inédito. Estou sentindo muitas coisas aqui dentro. Não sei traduzir...
Estou ouvindo TM...

"..."
Exatamente essa música:
Quanta mudança
Alcança o nosso ser
Posso ser assim,
Daqui a pouco não.

Quanta mudança
Alcança o nosso ser
Posso ser assim,
Daqui a pouco...

Se agregar não é segregar;
Se agora for, foi-se a hora.
Dispensar não é não-pensar;
Se saciou, foi-se embora.

Quanta mudança
Alcança o nosso ser
Posso ser assim,
Daqui a pouco não.

Quanta mudança
Alcança o nosso ser
Posso ser assim,
Daqui a pouco...

Celebrar não é se lembrar;
Dura é a dor quando aflora.
Esquecer não é perdoar;
Se consagrou, sangra agora.

Quanta mudança
Alcança o nosso ser
Posso ser assim,
Daqui a pouco não.

Quanta mudança
Alcança o nosso ser
Posso ser assim...

Tempo de dar colo,
Tempo de decolar. [2x]

O que há é o que é;
E o que será
Nascerá, nascerá.

Tempo de dar colo,
Tempo de decolar.[2x]

O que há é o que é;
E o que será
Nascerá... Será?

Reciclar a palavra,
O telhado e o porão;
Reinventar tantas outras
Notas musicais.

Escreever um pretexto,
Um prefácio e um refrão
Ser essência muito mais.

Ser essência muito mais
A porta aberta, o porto,
A casa, o caos, o cais.

Se lembrar de celebrar muito mais. [5x]

Muito mais...
A ciência, a essência,
A poesia prevalece...

Tá certo que o nosso mau
Jeito foi vital
Pra dispensar o nosso bom;
O nosso som pausou.

E, portanto, exposição;
A disposição cansou.
Secou da fonte da paciência
E nossa excelência ficou lá fora.

Solução é a solidão de nós.
Deixe eu me livrar das minhas marcas;
Deixe eu me lembrar de criar asas.

Deixa que esse verão eu faço só.
Deixa que esse verão eu faço só.
Deixa que nesse verão eu faço sol.

Só me resta agora acreditar
Que esse encontro que se deu
Não nos traduziu melhor.

A conta da saudade
Quem é que paga?
Já que estamos brigados de nada;
Já que estamos fincados em dor.

Lembra o que valeu a pena
Foi nossa cena não ter pressa pra passar.
Sei que acalma...Controla, faz sonhar!

23 outubro, 2009

Coração e estrelas

Preciso passar por aqui e publicar alguns pensamentos...
Tantos! Tantos! Pensamentos e fatos! Como o tempo permite acontecimentos!
Pouco tempo...

Não quero falar de acontecimentos nem de pensamentos,
apenas registrar aqui, um daqueles momentos de troca de palavras entre amigas.
A Li, que já foi tema de postagem aqui, mandou-me um scrap:

Lídia:

"Subject:: Números
Message:: Não gosto muito de números. Não me dou bem com eles. A verdade é que eu não os entendo, por isso prefiro ficar distante... Para não atrapalhá-los e vice-e-versa. Mas lembrei hoje de um certo número que acende alguma coisa aqui na minha cabeça, ou para ser mais exata, no meu coração mesmo. Quer saber qual é?? B612.
A gente sabe que esse número significa o mundo para alguém... Mas isso não quer dizer que ele não nos faça sentir bem de vez em quando... E não nos faça procurar alguma coisa em um céu cheio de estrelas."

Foi o scrap mais bonito e profundo que recebi.

Respondi ainda emocionada:

"Menina Lídia,
esse foi o scrap mais profundo e tocante que recebi até hoje.
Também não me dou bem com números,
uso-os de forma elementar.
B612.
Significa muito pra mim. E faz-me sentir bem...
Faz-me lembrar a doce gargalhada do pequeno habitante de lá...nem ao menos sei se é verdade...
Acreditar é olhar as estrelas e encontrar a resposta à pergunta do nosso coração.
Estrelas e coração. Ligação inevitável."

Do que falávamos exatamente?
De estrelas, sentimentos, Pequeno Príncipe.
Para alegria geral dessas amigas, Começou essa semana uma exposição dessa linda história.
Eu vou!
Lá na Oca!




06 outubro, 2009

Abraço secreto revelado


O abraço. Acabo de chegar do curso de inglês. Vim lendo no metrô, no tróleibus. Fui lendo no tróleibus, metrô. Meu percurso hoje foi lendo esse livro que tomei emprestado ontem da biblioteca da escola onde trabalho. Sei que essa não é uma resenha tradicional, mas preciso contar assim como aconteceu o meu envolvimento com esse livro.
Semana passada li A Bolsa Amarela. Me apaixonei pela Lygia, o modo como escreve, o modo como conversou comigo, o modo como me identifiquei com cada palavra, cada jogo de linguagem, tão simples e tão profundo, que a vontade que dá é largar o livro e sair escrevendo.
Na mesma prateleira onde encontrei A Bolsa Amarela, haviam outros livros da autora. Peguei um de cada e levei pra casa. Ofereci um à minha amiguinha Andressa, que escolheu Tchau, e eu me contentei com O abraço.
A leitura foi rápida. Um percurso. Já a sinópse mexeu comigo. Fiquei perplexa, como as narrativas da Lygia mexem com a gente!
Cristina: uma menina - mulher envolvida pela lembrança do "arrombamento" do seu corpo. Menina violentada sexualmente aos oito anos. Guarda consigo o segredo, sem lembrar. Quando lembra, é uma lembrança diferente, transformada em atração. Medo, dúvidas, curiosidades, encantamento, sentimento, autoconhecimento, amizade, sonho...
Realidade. É tudo o que está impresso nessa história. Acredito que toda menina, mulher devia ler esse livro. Para compreender e entender que crimes assim, devem ser ditos.
Quem guarda, uma hora ou outra acaba lembrando, e junto à lembrança vem uma dor, uma culpa por não ter dito. O medo da infância se transforma em culpa e remorso.
Quem já passou por isso sabe.

01 setembro, 2009

Sinestesia Urbana


Hoje comi uma amora roxinha
Eu mesma a tirei do pé
Docinha...
Deixou minha língua roxa
Combinando com a roupa que eu vestia,
Com a listrinha do sapato,
Da mochila
e da lapiseira que usei para escrever essas palavras.

Não tinha espelho
Mas eu sabia que minha língua estava roxa.
O sabor diferente, a textura...
Tive vontade de por a língua para fora
Para que as pessoas também sentissem
o roxo doce e gostoso sabor da amora da cidade grande!



P.S. Setembro acordou tão lindo! Seja muito bem vindo!...

About Love

Quem nunca chegou a pensar que o amor é uma merda?
Não é não.
O amor é o sentimento lindo, sincero e mais puro que alguém possa sentir.
O que faz a diferença então?
Por que as pessoas sofrem e colocam a culpa no amor?
Pois...
A culpa não é do sentimento, e sim do objeto amado...
A culpa é sua que não soube escolher a pessoa certa para amar.
Não fica escolhendo não!
Ame.
Simplesmente ame.
Esperar devolutiva desse sentimento? Aí é querer demais!

As vezes penso que sei tudo, mas quando começo a pensar nesse assunto, vejo que não entendo nada de coração...Espera! Quem foi que falou em coração? Eu falava de amor e relacionei com coração. Acho que deveria falar de amor e olhos. O amor tem tudo a ver com os olhos, e não com o coração. Isso eu falo outra hora! Agora estou ocupada desenhando um coração com cara de tacho espetado por uma flecha idiota! Quem foi que inventou essa imagem tão pacata do amor?

Melhor nem tentar entender!