30 meses é tempo pra muitas coisas.
Dá tempo nascer uma criança,
Dá tempo começar uma faculdade e estar na loucura de um TCC.
Dá tempo construir um sonho.
Dá tempo viver um sonho.
Dá tempo de ser feliz.
Dá tempo sonhar.
O que não dá
É tempo de ficar parado.
Isso eu não fico.
Em dois blocos de 30 meses
Dois sonhos se realizaram.
Fico tão feliz em iniciar mais um bloco de 30 meses,
Sinto aqui dentro que caminho para o próximo sonho.
O que faço agora é agradecer:
Agradeço ao Pai por tudo.
Quem sou,
Quem tenho ao meu lado
e agradeço sempre pela oportunidade de viver,
Viver para realizar sonhos
de 30 em 30 meses.
16 novembro, 2010
22 outubro, 2010
Invisible
Hoje só vou aparecer offline.
Vou imitar minha inspiração.
Mãos ausentes.
Silenciosas.
Veja apenas meu sorriso.
Vou imitar minha inspiração.
Mãos ausentes.
Silenciosas.
Veja apenas meu sorriso.
15 outubro, 2010
O Professor está sempre errado
Não costumo postar textos de terceiros em meu blog, afinal, ele é meu espelho. Mas aqueles que merecem, logo posto. Recebi esse texto por e-mail, autoria do admirado Jô Soares no dia dos Professores. Palavras de mais pura verdade. Dispenso minhas palavras, contente-se com as do apresentador. Logo saberá porque me intrigou o texto. O Professor está sempre errado (Jô Soares) É jovem, não tem experiência. É velho, está superado. Não tem automóvel, é um pobre coitado. Tem automóvel, chora de "barriga cheia'. Fala em voz alta, vive gritando. Fala em tom normal, ninguém escuta. Não falta ao colégio, é um 'caxias'. Precisa faltar, é um 'turista'. Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos. Não conversa, é um desligado. Dá muita matéria, não tem dó do aluno. Dá pouca matéria, não prepara os alunos. Brinca com a turma, é metido a engraçado. Não brinca com a turma, é um chato. Chama a atenção, é um grosso. Não chama a atenção, não sabe se impor. A prova é longa, não dá tempo. A prova é curta, tira as chances do aluno. Escreve muito, não explica. Explica muito, o caderno não tem nada. Fala corretamente, ninguém entende. Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário. Exige, é rude. Elogia, é debochado. O aluno é reprovado, é perseguição. O aluno é aprovado, deu 'mole'. É, o professor está sempre errado, mas, se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele! |
11 outubro, 2010
Politicamente Correto?
03 de outubro. 7h00. Diadema.
Essa era a rua da escola onde fui mesária. Era a mais limpinha da cidade. Esses papéis eram poucos perto do que meus olhos conseguiram ver no caminho.
Pior ainda era a rua da minha seção eleitoral. Me senti pisando em ovos, só que em vez de ovos, pisava em papéis molhados pela chuva.
Horrível caminhar assim. Não tive tempo de testemunhar nenhuma queda, mas tenho certeza que muita gente deve ter caído naquela lama de "santinhos".
Não consigo entender o desespero desses políticos em despejar tantos papéis na rua. Devem sentir prazer em ver os eleitores pisando em suas caras.
Não é correto fazer boca de urna no dia da eleição, isso todo mundo sabe. Todo mundo também sabe que passam dias antes da eleição enchendo nossas caixinhas de correio e nossos quintais com papéis divulgando números, legendas partidárias e propostas.
Tem gente que não dá a mínima pra essa papelada toda. Retira da caixinha e manda direto para a lixeira.
Depois chega na seção eleitoral para votar e não sabe pra quem dar o seu voto.
É aí que entra a lama de papel da foto acima. O cara em desespero, em busca de um representante para seu país (nesse caso, precisa de seis números), para em meio aos papéis, fecha os olhos, abaixa-se e pega um santinho. Pronto. Ali está o seu voto, super seguro e secreto, super pensado e politicamente correto. (Esse votou literalmente no escuro, e além de tudo teve a sua maior queda).
Tenho certeza que muita gente pega papel da lama para votar no último minuto. Ouvi isso de um eleitor na hora de votar. Se ninguém pegasse, não haveria esse exagero de lixo pra gente pisar.
Nunca peguei papel do chão pra votar. Tento observar a campanha eleitoral durante o processo e até aceito sugestões de amigos sobre deputados estaduais e federais. Mas o restante eu decido. Sigo minhas convicções. Faço minha própria colinha e levo no bolso.
Esses papéis jogados na rua não descem na minha garganta. Não descem.
30 setembro, 2010
Hands
Mãos.
Falam mais que palavras. Adoro conversa de mãos.
Por mais silêncio que exista.
As mãos conseguem dizer tudo.
Sentindo uma à outra.
Perguntando. Respondendo.
Parte mais viva do ser.
Mãos são sinceras. Mãos são inocentes. puras.
Mãos.
Falam mais que palavras. Adoro conversa de mãos.
Por mais silêncio que exista.
As mãos conseguem dizer tudo.
Sentindo uma à outra.
Perguntando. Respondendo.
Parte mais viva do ser.
Mãos são sinceras. Mãos são inocentes. puras.
Mãos.
28 setembro, 2010
Paixão por livros
Minha paixão por livros já me trouxe muitas alegrias, muitas descobertas. E quão maravilhosa é a literatura, sempre me permitindo conhecer livros novos, ideias, culturas, pessoas, hábitos... É uma verdadeira cadeia, onde uma coisa puxa a outra. De um livro conheço um autor, do autor outros livros, desses livros, leitore apaixonados como eu, do contato com leitores surgem novas leituras, novas conversas e assim a paixão só vai aumentando.
Foi assim com Lygia Bojunga, já até contei aqui como foi minha descoberta desse novo mundo. Depois que escrevi esse texto, estava navegando pela blogosfera e encontrei o blog da Alessandra e seu belíssimo trabalho envolvendo a leitura e o maravilhos mundo dos livros.
Essa escritora e semeadora promoveu no início do ano um concurso cultural, em que os participante deveriam contar sua história de amor pelos livros. Enviei o meu relato falando da minha história de amor pelos livros da Lygia Bojunga. E não é que levei o segundo lugar? Fiquei super contente com o resultado. O concurso começou em fevereiro e terminou em Julho. Meu prêmio foi muito bom, ganhei dois livros da Alessandra, que tem como co-autora e ilustradora sua filha Beatriz.
Recebi meu prêmio ontem, eu mesma fui buscá-lo nos Correios, devido a minha ausência em casa no horário comercial, a postagem ficou na Agência para que eu buscasse.
Fui com a Andressa buscar, abri o envelope ali mesmo na agência para conferir o que me aguardava. Encontrei "A menina que pescava estrelas" e "O jardim encantado", com dedicatória e tudo.
Gostei muito do Prêmio, achei logo que o livro do jardim tinha tudo a ver comigo, as ilustrações são de uma delicadeza sem fim. Saí pela rua lendo "O jardim encantado", sorrindo com a história da Joaninha de uma pinta só. Ainda não li o outro livro, vou deixar para lê-lo no sábado e descobrir com vagar mais da literatura dessa moça encantadora e de sua menina que manda muito bem nos desenhos.
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