Continuando as postagens sobre Leitura...Gostaria de compartilhar mais um livro lido. Estava com vontade de ler umas crônicas, foi quando encontrei "As palavras que ninguém diz" - crônicas selecionadas do Carlos Drummond de Andrade da Editora Bertrand Brasil.
Encontrei o livro na sala de leitura da +EMEF Armando Arruda. Demorei um pouco a lê-lo, pois estava vivendo uma semana de muitos afazeres. Abandonei o livro nas bolsas por um bom tempo (foi bom que ele passeou para lugares diversos, foi até para a praia!).
Li umas crônicas para meus alunos, fui lendo quando dava, até que na terça resolvi sentar e lê-lo de vez! Foi um pouco complicado encontrar silêncio (quem trabalha em escola sabe o quanto isso é difícil, até nas horas livres). O bom mesmo é ler em casa, antes de dormir, mas esse tempo tem sido curto!
Encontrei o livro na sala de leitura da +EMEF Armando Arruda. Demorei um pouco a lê-lo, pois estava vivendo uma semana de muitos afazeres. Abandonei o livro nas bolsas por um bom tempo (foi bom que ele passeou para lugares diversos, foi até para a praia!).
Li umas crônicas para meus alunos, fui lendo quando dava, até que na terça resolvi sentar e lê-lo de vez! Foi um pouco complicado encontrar silêncio (quem trabalha em escola sabe o quanto isso é difícil, até nas horas livres). O bom mesmo é ler em casa, antes de dormir, mas esse tempo tem sido curto!
O livro apresenta crônicas um pouco complicadas para serem lidas no barulho, justamente pelo fato de apresentar novas palavras (o título do livro dispensa explicações) muitas vezes chega a ser engraçado! Das dezenove crônicas do livro, curti sete, talvez pelo fato de muitas delas já serem velhas conhecidas de livros didáticos.
Drummond com sua linguagem super correta ensinou-me os Modos de Xingar, depois descreveu a aula de uma professora que ensinava aos seus alunos Da utilidade dos animais, essa eu li para a 5ª série, que achou um absurdo a ironia presente na crônica!
Li para uma classe o drama de uma senhora dona de casa na crônica O medo e o relógio, a classe riu muito e até achou um absurdo o disparate de medo daquela senhora maluca que se queixou do roubo do relógio que ela nem sequer estava usando!
A Declaração de amor em outdoor arrancou suspiros das meninas e deixou os meninos encabulados, uma crônica ímpar, com exemplo a ser seguido pelos apaixonados sem criatividade para declarar o amor em público.
No universo da escola, li ainda sobre Equipamento escolar, a história do menino que queria levar para a escola os mais modernos equipamentos, só para não ficar de fora da moda.
O Sermão da planície para não ser escutado me fez lembrar dos apaixonados pelo futebol, quis até mandar para o love, preciso tentar convencê-lo a vermos a Copa 2014 no vizinho, pois como disse Drummond "Bem-aventurados os que não conseguiram comprar televisão a cores a tempo de acompanhar a Copa do Mundo, pois, assistindo pelo aparelho do vizinho, sofrem sem pagar 20 prestações pelo sofrimento."
A crônica que mais gostei foi Não faça mais isso, dona achei de um senso de humor muito agradável, a senhorinha inocente que pediu ao assaltante que abrisse sua porta, carregasse sua bolsa...só escapou de ser assaltada pois chamou o assaltante de "meu filho".
Muitas das outras crônicas foram difíceis de ler, não gosto de ler crônicas com palavras muito técnicas, gosto de histórias com vocabulários que fazem parte do meu universo, acho que fiquei viciada na linguagem Lygiana, estou até estranhando quando leio outros autores... Resisti essa aversão e li tudo, afinal, que leitora sou eu pra abandonar Drummond?
Muitas das outras crônicas foram difíceis de ler, não gosto de ler crônicas com palavras muito técnicas, gosto de histórias com vocabulários que fazem parte do meu universo, acho que fiquei viciada na linguagem Lygiana, estou até estranhando quando leio outros autores... Resisti essa aversão e li tudo, afinal, que leitora sou eu pra abandonar Drummond?